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13/06/2014
Produtor de Jesuítas cultiva paixão pelo café

Produtor de Jesuítas cultiva paixão pelo café
Diante dos avanços ocorridos nas últimas décadas no meio rural, onde muitos produtores inovaram a forma de atuar em suas propriedades, o associado da Copacol de Jesuítas, Batista Torres, ainda cultiva um bom e velho costume, que é o de cultivar café. Para lidar com os cafezais o produtor conta com a ajuda de cinco famílias que moram na propriedade e cultivam 50 mil pés de café.

Ele conta que nos últimos anos muitos produtores erradicaram seus cafezais em razão do clima adverso e da falta de mão de obra e dos tradicionais cafeicultores, poucos estão ainda na lida do café. “Tudo o que conquistei na minha vida de produtor rural veio do café, mas no momento a atividade não está viabilizando. Continuo com o café por que tenho compromisso com meus parceiros, uma vez que são famílias que estão comigo há muitos anos e vivem exclusivamente desta atividade. Herdei de meu pai o gosto pelo café e o amor pela atividade também é um dos motivos que me faz continuar na lida com o café”, diz Batista.

Os parceiros cuidam dos cafezais e para isso recebem uma porcentagem de 55% liquido da produção e o produtor diz que mesmo pagando essa porcentagem vai continuar na atividade, pois há a esperança de dias melhores, pois acredita que assim como no passado o café voltará a ser um grande negócio no futuro
Além dos 50 mil pés de café, o cooperado cultiva uma área de 10 alqueires com soja e milho, mas a paixão pelo café fala mais alto e o mantém apostando na cultura que possibilitou no passado a renda para o sustento e investimentos da família.