Preços da soja e milho devem se manter estáveis

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Para manter as lideranças do Comitê Central informadas sobre as tendências do mercado agrícola, a Copacol promoveu ontem dia 31 de maio, uma palestra com o consultor da norte-americana INTL FCStone, Étore Boroni, que discorreu sobre o mercado agrícola, com destaque para a soja, o milho e o dólar.

Soja
Segundo Baroni o cenário é um pouco diferente em relação aos últimos anos, porque a última safra mundial foi boa e recompôs os estoques dos Estados Unidos e mundial.

Outro cenário importante foi a semeadura da soja nos Estados Unidos, que teve um aumento de área. Isso reflete no preço que deve se manter nos níveis atuais, a não ser que haja uma quebra na safra americana, que deverá ser colhida nos meses de setembro e outubro, período em que se inicia a semeadura da safra brasileira.

Milho segunda safra
Para esta cultura o consultor disse que as expectativas de produção são as mais otimistas possíveis, com previsão de uma safra de inverno recorde, onde a previsão é de 68 milhões de toneladas, o que representa 28 milhões de toneladas a mais do que a safra de 2016 no Brasil.

“Mesmo com uma exportação relativamente boa este ano nós devemos ter um estoque um pouco maior, o que pode impactar negativamente nos preços. Eu vejo o preço do milho caindo um pouco, a gente trabalha com os níveis de preço de balcão ao produtor entre R$ 18,00 a R$ 20,00”, prevê o consultor.

Dólar
Em relação ao câmbio, ele explica que a atual conjuntura política do país interfere significativamente na questão cambial, porque sem uma definição política em relação a saída ou não do presidente Michel Temer, não se tem um reaquecimento da economia, que impacta no câmbio e nos preços das Commodities agrícolas.

“Por enquanto a gente trabalha com a cotação do dólar entre R$ 3,20 e R$ 3,40 que deixa os níveis de preços sustentados. Orientamos os produtores que não pensem apenas no preço dos cereais e analisem a rentabilidade com um todo, tivemos cenários em que o preço em safras passadas eram maiores e os agricultores não tiveram bons rendimentos devido a produtividade, temos que acompanhar o mercado e aproveitar as melhores oportunidades”, explica Étore.

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