Portal do Agronegócio

06/02/2020
Mais de 15% da soja na região da Copacol já foi colhida

Mais de 15% da soja na região da Copacol já foi colhida
Com uma área aproximada de 190 mil hectares de soja semeada na região da Copacol, os produtores estão a campo fazendo a colheita da cultura, que já passa dos 15% da área total.

Até o momento a Cooperativa já recebeu um volume superior 1.5 milhão de sacas, mas a expectativa é de receber nesta safra 8.2 milhões de sacas da oleaginosa.

O estresse hídrico afetou as produtividades principalmente das áreas semeadas na primeira quinzena de setembro. Após regularização do regime hídrico, as plantas já estavam em estádio final de enchimento de grãos, não tendo tempo para recuperação dos danos ocasionados pela falta de água.

Por outro lado, nas áreas semeadas mais tardiamente, já iniciou a colheita com boas produtividades e a expectativa é de que a safra fique em torno da média histórica.

O Cooperado Thiago Parizi de Nova Aurora, que nesta safra cultivou 200 alqueires de soja, está com as máquinas a campo fazendo a colheita da soja e simultaneamente a semeadura do milho segunda safra.

“Estamos satisfeitos com a nossa produtividade com média de 160 sacas por alqueire, diante da falta de chuva na época do plantio não esperávamos tamanha produção. Em primeiro lugar quero agradecer a Deus, a Cooperativa que nos auxilia nas orientações técnicas e o esforço do nosso trabalho do dia a dia”, enaltece Thiago.

Todo o trabalho desenvolvido na fazenda é feito com a ajuda do pai, Claudio Parizi. “A cada ano a gente procura melhorar o nosso solo. A gente tem que dar para a terra, para receber em troca”, destaca Thiago.

De acordo com o gerente técnico, Tiago Madalosso, a safra de soja iniciou com condições ambientais adversas. Segundo ele, a restrição hídrica ocasionou o atraso da semeadura da bem como a desuniformidade de emergência da cultura, além de algumas situações pontuais de ressemeadura.

“Com o decorrer da safra as chuvas voltaram a ocorrer de forma regular o que possibilitou a recuperação principalmente das áreas semeadas a partir do final de setembro”, destaca Tiago.