Piscicultor deve ficar alerta às altas temperaturas

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A escassez hídrica e às altas temperaturas registradas nos últimos dias na região, têm colocado em alerta as equipes técnicas da Copacol nas atividades as quais a Cooperativa desenvolve em parceria com o cooperado.

Na piscicultura, um dos maiores desafios neste período do ano, está relacionado às altas temperaturas, que além de impactar no desempenho dos peixes nos viveiros de cultivo, têm causado mortalidades em algumas propriedades.

Em entrevista ao programa de rádio da Cooperativa, Estação Copacol, desta terça-feira 28, o médico veterinário da Copacol, Nilson Zgoda, fez um alerta aos produtores: "Estamos observando uma alta incidência de luz solar, com maior tempo de luminosidade durante o dia, o que faz com que a temperatura da água aumente e diante disso todo cuidado com a alimentação dos peixes é fundamental e vários fatores podem gerar mortalidades", explica.

Segundo ele, alguns desses fatores estão ligados a falta de oxigênio causados por falta de uso dos aeradores; excesso de alimentação, uma vez que, o peixe ingere a ração, mas não faz a digestão a mesma; má qualidade da água, como nitrito e amônia elevados e também relacionados a alguns agentes patogênicos, como bactérias que ocorre por falha de manejo.

"É muito importante que o cooperado fique atento a esses fatores, tanto de manhã, como à tarde. Se a temperatura ultrapassar os 31 graus, não se deve fazer alimentação dos peixes, caso contrário no dia seguinte vai faltar oxigênio, o que causa mortalidade", alerta Nilson.

Ele reforça que no período do verão é mais comum acontecer sinistros e diante disso, ele pede aos produtores que fiquem atentos aos equipamentos, como alarmes, geradores, estoque de combustíveis, para que em caso de urgência esses equipamentos possam estar funcionando perfeitamente e assim produtor poderá começar o ano novo com mais segurança na sua atividade.