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21/01/2022
Meu primeiro emprego

Meu primeiro emprego
Entre tantos os desafios encontrados durante o caminho profissional, o primeiro emprego é muito claro para as novas gerações. Emily da Silva Sassi, de Nova Aurora, já pensava nisso há algum tempo e decidiu se inscrever no Programa Jovem Aprendiz da Copacol. Ela está entre os 77 jovens que atuaram em diversas áreas da Copacol em 2020 e 2021. Todos exerceram funções auxiliares importantes para a operação dos processos, em várias cidades como Cafelândia, Nova Aurora e Goioerê.

Emily passou pelo setor da balança, na Unidade em Palmitópolis e pelo administrativo da integração de peixe, em Nova Aurora. “A experiência profissional que eu tive em cada setor por onde passei e o contato com outras pessoas foram importantes para o meu crescimento, e isso me ajudou muito. Sei que valeu todo o meu esforço durante esses dois anos e estou muito feliz pela oportunidade”, conta a jovem.

Rodrigo dos Santos Marinho trabalhou no recebimento de grãos da unidade e na Loja Agropecuária, em Goioerê, ajudando na organização de notas, atendimento aos cooperados e clientes, entre outras tarefas. “Recebi vários feedbacks de pessoas fora do meu trabalho e isso me incentivou bastante. Com cada um que conversava eu tinha mais certeza que possuía afinidade para a comunicação, um dos aprendizados mais importantes dentro do programa. Eu era muito tímido [risos]”, conta Rodrigo.

Rodrigo que teve o incentivo dos pais e amigos para seguir nesta área, está feliz por todo o aprendizado obtido no programa e que que transformou sua vida. “Tudo o que aprendi e as pessoas que eu conheci foram fundamentais para o meu crescimento, tanto profissional quanto pessoal. Digamos que foi uma virada de chave. Tem muitas coisas que estão mais claras para mim e isso vou levar a vida toda”.

Guilherme Iurczaki Andersen, de Cafelândia também teve o incentivo dos pais. Gilmar Andersen, que trabalha no transporte de frigorificados e a Ione Iurczaki, que trabalha no micro turno da sala de cortes, ambos na Copacol, sempre estiveram ao lado do filho. Depois do período de dois anos de experiência, Guilherme diz que tudo valeu a pena e tudo o que aprendeu fará a diferença daqui a pra frente. “Quando entramos no programa somos uma pessoa, depois que saímos somos outra. Evolui muito aqui. Só tenho gratidão por tudo e todas as pessoas que eu conheci, pois elas me fizeram crescer”, destaca.

Desafios
As turmas formadas neste ano tiveram desafios ainda maiores que em outras edições, pois tiveram que enfrentar uma pandemia e que mudou significativamente a rotina dos jovens. O coordenador do programa, Eduardo Luan dos Santos, conta que as atividades precisaram ser adaptadas à nova realidade que todos estavam enfrentando. “Na época, tivemos que optar pelas aulas on-line e o afastamento dos jovens das atividades práticas. Por conta disso o programa acabou se entendendo para um período maior, mas que eles tiraram de letra”, explica o coordenador.

Aos poucos, os jovens retornaram, atendendo todas as medidas sanitárias exigidas pelos órgãos responsáveis. Além disso, o tradicional encerramento do programa e a formatura dos jovens não aconteceu devido as recomendações sanitárias de prevenção a Covid-19.