Soja segue operando com volatilidade na Bolsa de Chicago, mas com oscilações tímidas nesta 4ª

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O mercado internacional da soja segue operando com volatilidade na sessão desta quarta-feira (25). Os futuros da oleaginosa negociados na Bolsa de Chicago já testaram os dois lados da tabela até agora e, por volta de 15h30 (horário de Brasília), as posições mais negociadas perdiam pouco mais de 1 ponto. Assim, o março/17 era negociado a US$ 10,56 por bushel e o maio/17, referência para a safra do Brasil, a US$ 10,66 por bushel.

Segundo explicam analistas, entre os fundamentos, os quadros permanecem positivos para os futuros da oleaginosa. Na outra ponta do mercado, os preços ainda trabalham em um quadro gráfico bem definido, que para o consultor de mercado Vlamir Brandalizze, da Brandalizze Consulting, ainda se situa entre US$ 10,50 e US$ 10,90.

E, complementando o quadro, há ainda o andamento da comercialização na América do Sul e nos Estados Unidos e as novas medidas que vêm sendo adotadas pelo novo presidente americano, Donald Trump. Segundo o relatório diário do CME Group em parceria com a AgResource, estima-se que "os agricultores dos EUA já venderam mais de 75% de seus estoques de soja e 55% do milho (para exportação / indústria doméstica / estoque de tradings). Na atual "altura do campeonato", produtores da América do Norte e do Sul não estão dispostos a adicionar novas vendas signifi- cantes em qualquer baixa agressiva do mercado. Está é uma das razões pela qual as cotações na Bolsa de Chicago não são capazes de manter atendência fundamental de queda, pelo menos no curto prazo".

Como relata o portal britânico Agrimoney, o futuro do bloco econômico Nafta - entre EUA, México e Canadá - e dos negócios americanos com a China, a maior importadora mundial de commodities - tem um papel bastante importante neste momento, como explica o economista senior do CME Group, Erik Norland. Além disso, as políticas sobre os biocombustíveis também exigem atenção e deverão passar por mudanças.

"As incertezas sobre o agronegócio dos Estados Unido, que é bastante dependente do livre comércio e acesso a mercados estrangeiros, acaba exercendo uma pressão negativa (sobre o mercado) durante essa nova administração de Trump, que tem como mantra 'América em Primeiro Lugar'", diz o analista da corretora internacional RJ O'Brien, Richard Feltes.

Fonte: Notícias Agrícolas.

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