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15/04/2013
Conservação do solo é possível com a adoção de práticas sustentáveis

Conservação do solo é possível com a adoção de práticas sustentáveis
Importante componente para a produção de alimentos, o solo, muitas vezes, sofre com a falta de cuidados. Nesta segunda-feira, dia 15 de abril, comemora-se o Dia Nacional da Conservação do Solo (Lei nº 7.876 de 13 de novembro de 1989). A data foi instituída em homenagem ao americano Hugh Hammond Bennett, considerado o pai da conservação do solo, que nasceu em 15 de abril de 1881. Além da homenagem, a segunda- feira é dia de reflexão e, em todo o País, as atenções voltam-se para a adoção de práticas sustentáveis e ações que buscam a recuperação de áreas.

Todo uso do solo provoca alterações e, com a evolução da agricultura, a degradação acaba ocorrendo. Se não forem tomados os devidos cuidados, os prejuízos podem ser grandes. “A exposição do solo a agentes químicos, físicos e biológicos contribui muito para a degradação e consequentemente para uma possível redução na produtividade. Um exemplo é o uso de fertilizantes sem ser considerada a real disponibilidade de nutrientes no solo e o que realmente a cultura necessita”, informa a química responsável pelo Laboratório de Análise de Solos da Coodetec, Andreia Peiter.

Queimadas, devastação de florestas, desmatamento das encostas de rios e nascentes e o manejo inadequado são os principais fatores que contribuem para a degradação, erosão, compactação do solo, salinização e desertificação. De acordo com Andreia, para evitar estes problemas, existem algumas técnicas eficazes, como a rotação de culturas, o controle de desmatamento e a prática da agricultura sustentável.

Para quem produz, a análise do solo também é uma importante aliada. Esta ação é capaz de evitar gastos desnecessários. A Coodetec tem contribuído com o sistema produtivo, prestando um serviço diferenciado, que quantifica o teor de nutrientes disponíveis e traz a orientação necessária sobre as práticas de correção do solo. “Sem dúvidas, esse procedimento simples leva a recomendações mais assertivas, reduzindo impactos ambientais pelo excesso de produtos químicos e diminuindo as despesas do produtor com corretivos, além do necessário. É válido lembrar que uma correta adubação só pode ser realizada quando se conhece a fertilidade da terra”, afirma Andreia.