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27/08/2013
Cooperativa recebe mais de 7 milhões de sacas de milho

Cooperativa recebe mais de 7 milhões de sacas de milho
Com forte potencial agrícola, a região Oeste do Paraná se destaca no agronegócio nacional pela sua diversidade e volume de produção que é cultivada por mãos de competentes produtores que atuam nas mais variadas atividades como, agricultura, avicultura, suinocultura, bovinocultura, olericultura entre outras.

A agricultura que é o sustentáculo das demais atividades é a que tem maior participação em números de produção na região e os produtores associados à Copacol estão inseridos neste processo produtivo.

A 2ª safra de milho que na última década ganhou espaço e cresce a cada ano, nos municípios da área de atuação da Copacol, quebrou todos os recordes de produtividade nesta safra.

A Copacol recebeu recebe mais sete milhões de sacas do grão frente as 6,9 milhões recebidas em 2012. A colheita iniciada no mês de junho foi interrompida pelo excesso de chuva registrado no final de junho e início de julho, o que prejudicou a qualidade do grão, fato que também retardou o recebimento e consequentemente a colheita.

Apesar da baixa qualidade do grão, a produção se manteve em bom nível, mas as diferentes épocas de plantio e os híbridos semeados são fatores que influenciam na qualidade do produto e na produtividade. Os híbridos semeados no final de janeiro e nos primeiros dias de fevereiro apresentaram maior rendimento e foram menos castigados pela chuva no final do ciclo.

De acordo com o engenheiro agrônomo Fernando Fávero, mesmo apesar do excesso de chuva na época do plantio e na fase de maturação, a cultura teve um bom desempenho durante o ciclo, o que proporcionou uma boa produtividade. “As constantes chuvas registradas na colheita não interferiram na produtividade, mas influenciaram na qualidade do grão o que interfere na classificação e no preço do produto”, conta Fávero.

O agrônomo conta que nas últimas safras tem se observado aumento de produtividade. Ele considera que esses bons números são ocasionados por vários fatores, como escolha do híbrido ideal, correção do solo, adubação, biotecnologia, controle de pragas, doenças e ervas daninhas, entre outros manejos. “Experimentos realizados na Estação Experimental comprovam as melhorias do sistema produtivo do milho 2ª safra, os quais apresentamos aos produtores em nossos eventos técnicos”, salienta o agrônomo.

O associado, Rafael Blanco Gerona Filho, que é atendido na unidade de Universo, diz que mesmo com o excesso de chuva registrado no início da colheita obteve uma boa produtividade.

Segundo ele o que não agrada neste momento é o preço da saca do grão, mas tem a expectativa de que vai melhorar. “Sempre no pico da colheita o preço cai, mas acredito que deve melhorar”, salienta o associado.

Já o cooperado, Antônio Carlos Sestak da unidade de Goioerê, que nesta safra plantou 300 alqueires, confirma a boa produtividade, mas acima de tudo a aplicação das novas tecnologias, que aliada ao bom clima são os principais fatores de boa produtividade.

“O clima favorável que ocorreu durante o ciclo da cultura foi um dos fatores da boa produtividade, mas as constantes chuvas do início da colheita prejudicou a qualidade do grão, fato que interferiu na classificação e no preço, mas mesmo assim estou satisfeito e tenho a expectativa que a cotação melhore após a colheita”, conta o produtor.

Sestak enaltece a competência do Departamento Técnico da Cooperativa, que oportuniza aos produtores informações sobre as melhores condições, que vão desde o plantio a colheita e assim com o cumprimento dessas recomendações se observa um expressivo aumento de produtividade a cada safra.