Portal do Agronegócio
01/10/2014
O dom de cultivar café vem de berço
Nem tudo são flores, pois para cuidar da plantação de café, manejar os dois aviários e cuidar do gado de leite e corte, a mão de obra é grande e os desafios são muitos, mas com a ajuda da família e a competência e o empenho de cada um, as tarefas são cumpridas e os desafios superados.
Só quem visita a propriedade pode observar as belezas proporcionadas pela variedade de plantas existentes no local. O café é a menina dos olhos do seu Geraldo, pois aprendeu a gostar da atividade ainda criança quando ajudava os pais. “O café para mim está na essência”, conta.
Diante da boa floração a expectativa é de uma ótima safra que só não será maior devido a geada do ano passado, quando teve que fazer a poda (esqueletear) as plantas, mas mesmo assim o grande volume de flores anima o produtor.
Segundo ele dos 30 mil pés, 22 mil prometem safra cheia, os demais ainda estão em processo de crescimento, pois foram plantados no ano passado. Todo irrigado e adaptado para colheita mecanizada, o cooperado espera a chegada de uma máquina para resolver o problema de mão de obra que em sua visão é o maior desafio para a cultura. “Existe o projeto no município para aquisição de máquina que irá nos auxiliar na colheita e se confirmar pretendo aumentar minha produção”, diz animado o cafeicultor. Ele acredita que no sistema irrigado aprodução poderá ser de 20% a 30% maior do que no sistema tradicional.
Apaixonado pelo cultivo do café, o produtor já teve outras experiências e participou de cursos em Minas Gerais, inclusive cultivou por cinco anos quatro alqueires de café e fez da propriedade modelo, pois com o sistema de adubação através da cama de aviário, mostrou para os cafeicultores de Araguari - MG um jeito diferente de cultivar café, mas devido à distância acabou vendendo a propriedade que na última safra produziu 500 sacas de café limpo.
Assessoria de Imprensa
Valdeci Xavier
