15/02/2019
Colheita da soja se encaminha para reta final
Com 95% da área de soja já colhida e entregue pelos produtores à Cooperativa, a colheita da soja na região da Copacol entra na reta final.
A estimativa da Cooperativa no início da safra era de receber 8,2 milhões sacas, ante os 7,9 milhões do ano passado. Diante de um clima adverso, até o momento foram entregues à Copacol 5,4 milhões de sacas. A estimativa é que o final da colheita que deve terminar nos próximos dias, seja recebido pela Cooperativa 5,7 milhões de sacas.
O produtor Antônio de Oliveira de Iracema do Oeste, que semeou a soja um pouco mais tarde, com a ideia de cultivar trigo no inverno, vive momento de colheita e com produtividade acima da média, em relação as lavouras já colhidas na localidade.
Segundo ele, a colheita ainda está no início, mas vislumbra bons resultados, uma vez que a área colhida até o momento está com média de 143 sacas por alqueire, o que ele considera excelente para esta safra diante das adversidades do clima.
Ele enaltece a Copacol pelo apoio de técnico, que em sua visão faz a diferença na produtividade, mesmo em anos de estiagem. “É muito importante seguirmos as recomendações técnicas, porque elas são acompanhadas de muito estudo e pesquisas no CPA (Centro de Pesquisa Agrícola), e repassadas a nós no dia a dia no campo e através dos eventos técnicos como os dias de Campo e o CPAgro, por exemplo”, destaca o cooperado.
Com uma média de produtividade um pouquinho mais baixa, está o cooperado, Oscar Alquati, de Jesuítas, mais mesmo assim mostra contente com a produção média de 120 a 130 sacas por alqueire.
“Agora que já colhemos a soja, apostamos na cultura do milho que está com desempenho a campo. Esperamos uma boa produtividade para que possamos compensar a queda na produção de soja”, diz o produtor.
Ele lembrou também que a sobras distribuídas pela Cooperativa, que vieram ajudar e a compensar as perdas com a oleaginosa.
“A cultura passou por um período de estresse hídrico e altas temperaturas durante a fase de enchimento de grãos o que levou a redução do potencial produtivo pela incompleta formação dos grãos”, avalia o gerente técnico, Tiago Madalosso.