06/08/2020
Athletico é tricampeão paranaense
A decisão se encaminhava para os pênaltis. Qualquer que fosse o resultado, os 180 minutos dos clássicos finais do Paranaense 2020 não ganhariam grande destaque na rica história dos Athletibas decisivos.
Mas vieram os três minutos de acréscimos e tudo mudou. Além do ângulo esquerdo do gol de fundos do Couto Pereira, os chutes de Khellven e Nikão acertaram a eternidade. E justamente o jogo a que quase ninguém assistiu no estádio ficará para sempre na lembrança dos torcedores do Furacão. E dos rivais também, é claro.
O garoto cheio de taças e o ídolo imortal. Quando falarmos esses nomes, em nossa mente a bola fará novamente aquela trajetória mágica. E vai balançar de novo a rede, lá naquele cantinho, inalcançável.
Descrever os lances é perda de tempo. Para quê, se podemos ver, rever e nunca cansar? Por aqui, basta dizer que foi o final mais perfeito que uma decisão já viu.
Tão perfeito que quase poderíamos esquecer o resto do jogo. E só não podemos porque é necessário falar mais um nome para resumir a história da partida que deu o segundo tricampeonato ao Furacão. É imprescindível chegar a três.
O melhor goleiro do Brasil tem que ser citado. Graças a ele, o Furacão chegou naqueles instantes finais ainda lutando por um gol, que decidiria tudo no tempo normal. E suas defesas foram tão espetaculares que mereceram logo dois.
Aos 45’ e aos 47’ do segundo tempo. Duas pinturas. Duas obras primas imortais.
O tricampeonato é eterno!
Fonte: Assessoria Athletico Paranaense