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02/01/2013
SOJA: Portos paranaenses se preparam para nova safra recorde do grão

SOJA: Portos paranaenses se preparam para nova safra recorde do grão
Com previsão de novo recorde na safra de grãos, os portos do Paraná se preparam para atender a demanda que, em 2013, deve ser intensa já a partir de janeiro. Com os terminais que atuam no Corredor de Exportação do Porto de Paranaguá, a Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa) adota medidas para que a safra escoe com segurança e tranquilidade.

Novas rotas - Entre as ações, está a campanha de orientação dos caminhoneiros quanto às novas rotas para a descarga. “As novas rotas começaram a valer em dezembro, mas é preciso reforçar. Por isso, vamos distribuir os mapas nas praças de pedágio e, em outdoors, lembrar que se todos fizerem sua parte, não teremos problemas durante a safra. Sem filas, garantimos o bom fluxo dos grãos e reduzimos a espera – tanto em terra quanto no mar”, afirma o superintendente da Appa, Luiz Henrique Dividino.

Medidas administrativas - Segundo Dividino, sem folga entre a safra de 2012 e a próxima, as medidas administrativas são essenciais. “Ainda estamos escoando a super safra de milho, pensando no recorde da próxima safra de soja. Sem intervalo, vamos mantendo o diálogo e nos alinhando com os operadores para fazer as coisas andarem. A orientação do Governador Beto Richa é fazer de tudo para que todos sejam bem atendidos durante a safra, principalmente o homem do campo que trabalha de sol a sol para ver seu produto chegar ao destino final”, completa.

Previsões – Segundo dados divulgados pela Secretaria de Estado de Agricultura e Abastecimento (Seab), o Paraná deve colher, em 2013, cerca de 15,27 milhões de toneladas de soja nesta safra, plantados em cerca de 4,63 milhões de hectares. A colheita se inicia entre o final de janeiro e o início de fevereiro, tendo o pico de safra nos meses de março e abril. Até agora, cerca de 35% dessa safra já foi comercializada. No mesmo período, em 2011, esse percentual negociado antecipadamente era de 23%.

Positivo - “O atual cenário é positivo para a soja de um modo geral. Os baixos estoques mundiais garantem preços firmes no médio prazo. O que deve garantir bom retorno financeiro aos produtores paranaenses”, comenta o agrônomo da Seab, Marcelo Garrido Moreira.